CALÇADA DE CARRICHE
Assim termino, tal como tinha dito na primeira posta sobre este belo poema de: Homenagem ao Poeta António Gedeão. Bem como à mulher portuguesa:
(…) larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Poesias Completas (1956-1967)
(…) larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Poesias Completas (1956-1967)
4 Comments:
Mulher com garra como todas (ou pelo menos a maioria) das mulheres portuguesas. E bonita homenagem! Beijinhos
A obra do poeta que ando a aprofundar neste momento, António Gedeão. Bom post, Soslayo. Beijinhos.
Até parece, pela cadência que é fácil, mas nota-se o sofrimento de Luisa e de todas as Luisas deste país, que se retratam neste singelo mas belo poema.
Boa semana.
Abraço
Parabens és DESTAKE nas Trevas.
Jokas vampirescas
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