ÁGUA

Pintura de: Thomas Kinkade

Água que desagua em franjas de mulher
Percorre o ciclo da vida como quer
Da vaporização de uma flor
Na dor sintomática de a luz brilhar.

Nos contornos que a beleza sempre situa
Na limpidez das auroras feito ternura
No aconchego das ribeiras e dos rios que desembocam
Em frestas de Sol e Luar que no mar desaguam.

Para Ti Mulher, dos ventos ciclónicos arvorados
Ao calor e frio mesmo ozonado edificado
Seiva do mundo na ascensão da humanidade
Em ti nada te passa ao lado.

Água-Mulher, força endógena da natureza
Em todos os estados físicos líquidos e sólidos
Envolta nos ciclos das cores do arco-íris
Lavras com a tua força, o sentir das almas que esboças.

Mateus Gouveia
18/05/06