domingo, dezembro 10, 2006

NÃO É TARDE NÃO É CEDO!

Poeta José António de Freitas Gonçalves

Foi confessado o deliberado
hás-de ter teu nome assim arruado
num canto bem próximo por ti amado
nas noites de lua cheia e azul espelhado.

O descer da encosta ainda esverdeado
das madrugadas infindas nem tanto alterado
dos amigos e dos cantos ali, naquele lado
do mar e da brisa tantas vezes em ti cantado!

Ó Poeta porquê esse céu infinitamente azulado?
Sem aos menos aos amigos dizeres o adeus desejado!?
Tudo ficou diferente depois do teu voo programado
assim se cumpriu o determinado!


Ó pássaro de plumagem e espírito elevado
quando voltas a subir a encosta dos teus monumentais poemas irisado?
No raiar do dia outrora descreves bem silabado
das brumas eternas serás louvado.

Mateus Gouveia
26/04/2005

7 Comments:

Blogger Vida said...

Bonita homenagem, o poeta será sempre poeta.

Boa semana para ti.

segunda-feira, dezembro 11, 2006 2:40:00 da tarde  
Blogger Desambientado said...

Muito bonita essa homenagem: da rua e do poema.

Boas Festas.

Félix

segunda-feira, dezembro 11, 2006 5:06:00 da tarde  
Blogger antónio paiva said...

................

Olá Amigo,

esta homenagem está genial!!

................

Abraço e boa semana

segunda-feira, dezembro 11, 2006 8:31:00 da tarde  
Blogger MEHC said...

Homenagem em poema inspirado
Ao nosso José António bem amado,
Grande poeta, sempre lembrado!!

Um abraço te fica aqui dado.

segunda-feira, dezembro 11, 2006 11:13:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

chuvamiuda:

Amigo Poeta António Paiva

O Poeta José António gostava imenso de fazer a vontade à voz que possuía e, de vez em quando, lá para os lados da Estrada Monumental no (Karaoki) cantava o "Otis Reeding" e com excelência! E, por isso, é que aquela artéria da cidade muitas das vezes só era abandonada quando o dia nascia! Era um indefectível noctívago. Tive a honra e o prazer de o acompanhar muitas dessas noites!

PS Por motivos pessoais ando um pouco afastado da Internet e não tenho podido comentar como devia mas, há coisas que nos transcendem. Só tive tempo de colocar este pequeno texto que já o havia escrito em Maio de 2005 e colocá-lo aqui para o blogue não ficar abandonado. Um abraço.

segunda-feira, dezembro 11, 2006 11:21:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Emília:

Obrigado pelas tuas palavras e já agora a título de curiosidade digo-te o seguinte: "esta faixa de música dos Pink Floyd que tenho no meu player, o nosso querido poeta, tinha ouvido uma hora antes da fatalidade (como uma antecipação ao que iria acontecer) num velhinho LP de vinil. Segundo me disse seu filho! Um beijinho.

segunda-feira, dezembro 11, 2006 11:32:00 da tarde  
Blogger Su said...

bela homenagem
coincidencia acabei de ler aguns poemas dele..e chego aqui....e aqui está..o poeta
jocas maradas

quinta-feira, dezembro 21, 2006 10:36:00 da tarde  

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