SEIVA
Serve-te desta seiva que esgota
No paradoxo do inesgotável
Servida em prato de porcelana
No chão que trilhaste e não engana.
Finjo ao mundo que passa
Que passa de mansinho a exaurir
Aquilo que vêem os sentidos
Vale pouco o existir.
Deixo ao encéfalo o seu dilacerar
Neste caminho de vida a observar
Por onde caminha teu olhar.
Parto e nada fica para contar
No subir do píncaro inatingível
Fadiga que sinto e a acabar.
Mateus Gouveia
06/02/2010
Etiquetas: Tercetos
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home